Um novo e desafiador período se inicia à partir do segundo século. Defender a fé entregue aos santos por meio de obras e artigos que a corroborasse. Nesse período, surgiram muitas seitas e heresias, e então, tornou-se proeminente o cuidado da Igreja quanto ao desenvolvimento da sua doutrina.
Nos tempos apostólicos, a comunidade cristã estava voltada para o interior, para o coração. Havia uma entrega sem ressalvas a Cristo. Contudo, nesse novo período, a fé passou a ser
mais mental e intelectual mais voltada para as doutrinas (artigos) da Igreja, do que propriamente para o exemplo de vida de Jesus.
A doutrina ocupou um avantajado espaço no cristianismo e com isso, nesse período, apareceram três escolas teológicas: uma em Alexandria, outra na Ásia Menor, e outra no Norte da África.
A escola de Alexandria: fundada em 180 d.C., por Patento, um filósofo afamado. Foi um eloqüente orador, contudo, poucos de seus ensinamentos sobreviveram. Suas obras combatiam
acirradamente o paganismo. Orígenes foi o mais ilustre personagem da escola de Alexandria. Contribuiu com muitos temas intelectuais naquele período.
A escola da Ásia Menor: era formada por um grupo distinto de escritores e mestres da teologia. Irineu foi seu mais importante porta-voz.
A escola do norte da África: localizava-se em Cartago. A que mais contribuiu para o cristianismo. Ela deu forma ao pensamento teológico da Europa. Seus dois maiores representantes foram: Tertuliano e Cipriano, ambos fervorosos teólogos.
As obras deixadas por esses distintos cristãos se tornaram ricas informações sobre a Igreja, sua vida, suas doutrinas até aquele período.
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