Palavra do Senhor

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8 : 32)

sábado, 30 de outubro de 2010

Uma situação que precisamos conhecer.

Subordinado, Coitado...

...MINHA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO COM O MINISTRO JOSÉ SERRA (Helvécio Bueno, Médico sanitarista)
Eis mais um caso daquele que se diz “o melhor Ministro da Saúde” de nosso PAÍS.

Marco Nogueira

MINHA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO

COM O MINISTRO JOSÉ SERRA

Sou Helvécio Bueno, 57 anos, nascido em São Gotardo – MG, morei em Belo Horizonte de 1961 a 1971 e, desde 1972 moro em Brasília. Formei em medicina pela Universidade de Brasília – UnB, fiz especialização em saúde pública e administração de sistemas de saúde e sou mestre em saúde coletiva.

Entrei para a Secretaria de Saúde do DF em 1982. Na SES-DF fui médico sanitarista do Centro de Saúde n° 4 de Taguatinga – CST4, depois da Coordenação de Saúde da Comunidade, em seguida Chefe do CST4 e vice diretor do Hospital Regional de Taguatinga – HRT.

Em 1985 fui convidado para trabalhar no Ministério da Saúde – MS como técnico do Grupo de Trabalho para a Erradicação da Poliomielite no Brasil – GT Pólio. Trabalhei no MS de 1985 a 1999. Foram quase 15 anos e nesse período convivi com os seguintes ministros da saúde:

1. Carlos Corrêa de Menezes Sant’anna 15 de março de 1985 13 de fevereiro de 1986 José Sarney

2. Roberto Figueira Santos 14 de fevereiro de 1986 23 de novembro de 1987

3. Luiz Carlos Borges da Silveira 23 de novembro de 1987 15 de janeiro de 1989

4. Seigo Tsuzuki 16 de janeiro de 1989 14 de março de 1990

5. Alceni Guerra 15 de março de 1990 23 de janeiro de 1992 F. Collor de Mello

6. José Goldemberg 24 de janeiro de 1992 12 de fevereiro de 1992

7. Adib Jatene 12 de fevereiro de 1992 2 de outubro de 1992

8. de outubro de 1992 29 de dezembro de 1992

8. Jamil Haddad 29 de dezembro de 1992 18 de agosto de 1993 Itamar Franco

9. Saulo Moreira 19 de agosto de 1993 30 de agosto de 1993

10. Henrique Santillo 30 de agosto de 1993 1 de janeiro de 1995

11. Adib Jatene 1 de janeiro de 1995 6 de novembro de 1996 FHC

12. José Carlos Seixas 6 de novembro de 1996 13 de dezembro de 1996

13. Carlos Albuquerque 13 de dezembro de 1996 31 de março de 1998

14. José Serra 31 de março de 1998 20 de fevereiro de 2002

Nesses anos tive a oportunidade de ser o Coordenador do GTPólio e acompanhar o último caso desta doença ocorrido no Brasil; a seguir, como 1º diretor do Departamento de Operações da Fundação Nacional de Saúde – DEOPE/FUNASA pude coordenar a criação do Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde – PNACS (depois mudado para PACS) e, do Programa Nacional de Parteiras Tradicionais – PNPT (descontinuado na gestão seguinte). Em 1991/1992 participei da reestrutração, por meio de empréstimos junto ao Banco Mundial, do Programa Nacional de Controle das DST/Aids – PN DST/Aids onde fui o 1° Chefe da Unidade de Controle das DST e posteriormente Chefe da Unidade de Assistência à Aids (o PN DST/Aids foi criado em 1985 na gestão do ministro Carlos Santana).

Em 1996 foi criada, no MS, a Secretaria de Políticas de Saúde da qual fui convidado para ser o 1º diretor do Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde e depois, em 1998, diretor do Departamento de Informação em Saúde. Nesse período, participei da criação, em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS e fui o 1° coordenador da secretaria técnica da Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA e, junto com o DATASUS, da Rede Nacional de Informações em Saúde – RNIS.

Aí assumiu o MS o ministro José Serra.

Meu 1º contato com o então ministro José Serra ocorreu da seguinte maneira: eu estava participando de uma reunião com todo o 1º escalão do MS na sala de reunião, ao lado do gabinete do ministro, que não se encontrava. A reunião era conduzida pelo Chefe de Gabinete. Depois de uma hora e meia de reunião, no momento em que falava o Secretário de Políticas de Saúde, o ministro Serra entrou na sala, não cumprimentou ninguém, interrompendo o palestrante, sem pedir licença, perguntou ao Chefe de Gabinete o que ele, Serra, precisava saber do que já havia ocorrido naquela reunião. Pegou o Chefe de Gabinete pelo braço e levou-o para seu gabinete deixando seu 1° escalão e alguns convidados sem dirigir-lhes uma única palavra. Essa era a forma com que tratava seus subordinados, o sorriso só aparecia na presença da mídia.

Porém, o mais importante e demonstrativo de seu caráter, foi quando, após 1 ano de sua posse, o ministro Serra solicitou uma avaliação da situação de saúde do país e, quando apresentei, entre outros dados, o aumento da mortalidade infantil na região nordeste ele simplesmente disse: “esta informação não pode sair deste ministério”. Foi quando, em setembro de 1999, pedi demissão do cargo que ocupava no MS.

Além disso, o candidato Serra diz, em sua propagando política, que criou o Programa de Aids e o medicamento genérico. O programa de Aids foi criado pelo ministro Carlos Santana em 1985 e reestruturado, ganhando dimensão internacional, em 1992, na gestão do ministro Adib Jatene; já o genérico foi criado em abril de 1993 pelo ministro Jamil Haddad, durante o governo de Itamar Franco.

Destes 14 ministros, com os quais convivi, destaco pela relevância do trabalho em prol da saúde da população brasileira o ministro Adib Jatene, Henrique Santillo e Carlos Albuquerque.

Se trago este depoimento é unicamente pela preocupação com o destino da maior parte da população brasileira que necessita continuar a melhorar sua qualidade de vida, não só de sobrevivência, mas de cidadania. Toda minha vida profissional, como médico sanitarista, foi dedicada à saúde pública, mas nunca me filiei a nenhum partido político, pois isso me dá a independência necessária para criticar quem precisa e elogiar só quem merece.

Brasília – DF, 20 de outubro de 2010.

Fonte:http://cantoralauriete.blogspot.com/2010/10/subordinado-coitado.html

Esse aqui vota no Serra.

E agora? Quanta indecisão. A minha opinião é a seguinte: se juntar os dois não dá um.

Renê Terra Nova: "Não é possível que a Dilma seja pior do que o diabo"

A plateia era formada por mais de 100 pastores, convocados em caráter de urgência, por telefone e e-mail, para a reunião estratégica em São Paulo. Representavam várias igrejas evangélicas independentes e vinham de todos os Estados, para ouvir as orientações do denominado "apóstolo", ou mais recentemente "patriarca", Renê Terra Nova.

"Quem aqui já ganhou uma pessoa pra Jesus? Fala sério. Pelo menos uma. Ora, se a gente conseguiu tirar alguém da mão do diabo, não é possível que a Dilma seja pior do que o diabo (risos). A gente convence".

Difícil encontrar uma ocasião que mais simbolize a mistura de política e religião que tomou conta do segundo turno da eleição presidencial do que a ocorrida na quarta-feira, 21, na Comunidade Cristã El Shaddai, igreja evangélica localizada no bairro Ipiranga, na capital paulista.

A convocação urgente - endereçada em convite eletrônico a pastores batizados de "Generais de Guerra" - é um caso exemplar de como o segmento religioso entrou de corpo e alma na campanha à Presidência que termina domingo.

Campanha que se viu, de repente, enredada em temas tabus como aborto, união civil de homossexuais, descriminalização das drogas e mostrou a força de um grupo de interesse. Dos bispos da Igreja Católica e seus panfletos distribuídos na saída das missas à mobilização dos evangélicos pela internet, os líderes religiosos tiveram o senso de oportunidade de aproveitar o momento.

É o caso de Renê Terra Nova. Apoiador de Marina Silva (PV), ele embarcou de Bíblia e notebook em seu avião - um Falcon 010, comprado no ano passado - para fazer campanha país afora para José Serra (PSDB) no segundo turno. Tomou para si a tarefa de empreender uma grande cruzada pelo tucano, como fizera para a candidata do PV.

Conhecido o resultado das urnas, no domingo, 3, Terra Nova conta que conversou com Marina Silva por telefone e, em seguida, se apresentou às hostes do PSDB. Na primeira semana do primeiro turno, teve uma reunião em Brasília com Mônica Serra, mulher do presidenciável, e com o candidato a vice da chapa, Indio da Costa. Desde então, passou a gastar dinheiro do próprio bolso em viagens com finalidade exclusivamente política. Garante não ter pedido nada em troca: nenhum cargo, verba para projeto de assistência social, ou concessão de rádio ou TV. "Sou um oferecido", diz, numa declaração de desprendimento que não corresponde ao seu comportamento.

Renê Terra Nova tem um estilo personalista. No encontro em São Paulo, os pastores sob sua influência o esperaram por mais de duas horas até que ele chegasse num Toyota CR-Z, ano 2010, cercado por assessores. No local, o estande da Semente de Vida, editora que publica alguns de seus mais de 100 títulos, exibia um grande banner com a foto do líder.

Na reunião política, Renê Terra Nova ensinou diversos truques para driblar a legislação eleitoral e enviar mensagens subliminares de apoio a José Serra durante as pregações nos cultos (leia abaixo). O apóstolo ressaltou muito a importância da internet como uma "ferramenta poderosa" de persuasão fora do púlpito.

"Correio eletrônico, You Tube, Facebook, Twitter, e-mails, MSN, se vire nos 30. Começe a mandar informações", ordenou a seus pastores, depois de se vangloriar de ter 14 mil seguidores no Twitter, mas não seguir ninguém.

Terra Nova abriu a reunião estratégica - que não escapou ao formato de culto, entremeada por orações e cânticos - dizendo que havia apenas 11 dias para fazer algo "grande", ou seja, uma virada de José Serra sobre Dilma Rousseff (PT).

Momentos antes, em entrevista ao Valor, ele reclamava dos institutos de pesquisas. Justamente na véspera, levantamento do Vox Populi apontava que Dilma abrira vantagem de 12 pontos. O pastor lembrava que Marina Silva havia sido vítima dos institutos no primeiro turno e que o mesmo estaria acontecendo com Serra. "É imoral, é estuprar a realidade", vociferava.

O prognóstico poderia provocar um anticlímax no encontro. Mas Renê Terra Nova não fez por menos. Minutos depois, no discurso aos pastores, afirmaria que duas pesquisas, pela manhã, já haviam sido divulgadas e apontavam empate técnico entre Serra e Dilma. Não citou a fonte.

Com o poder da palavra e uma alta dose de marketing, Terra Nova multiplicou fiéis, aumentou seu poder econômico e, agora, afirma, pretende conquistar poder político, a partir do rebanho sob seu controle.

Sua base é Manaus, onde ergueu um templo capaz de abrigar 7.500 pessoas e que custou US$ 17 milhões. É a matriz de sua denominação, o Ministério Internacional da Restauração (MIR), que tem igrejas no Rio, Natal, Porto Velho e Roraima. Ao todo, o MIR congrega pouco mais de 100 mil adeptos.

Seu poder de influência, contudo, não reside aí. Terra Nova cresceu no meio evangélico ao introduzir no Brasil uma nova forma, uma metodologia, de arrebatar fiéis. O modelo tem inspiração clara no mercado. "É marketing de rede", assume.

A estratégia piramidal é muito semelhante à utilizada pela marca Amway, que esteve em voga nos anos 90. Cada pessoa que entra num grupo ou "célula" de 12 discípulos tem a missão de ser um pastor/líder e formar seu próprio grupo de 12. O resultado esperado é um avanço em progressão geométrica. A primeira geração de 12 é seguida por uma segunda, de 144, que forma uma terceira, de 1.728, uma quarta de 20.736, e assim por diante. É o Modelo dos 12, ou M-12, que se inspira no número de apóstolos que seguiram Jesus e que dá origem à chamada Visão Celular, em referência ao grupo de células que se multiplicam.

Renê Terra Nova está no topo da cadeia no Brasil. Ele trouxe o modelo - que surgiu na Coreia, nos anos 50 - depois de importá-lo da Colômbia em 1998. Viajou, à época, acompanhado de outra pastora, Valnice Milhomens, tida como a maior responsável pela difusão da candidatura Marina Silva no eleitorado evangélico. Valnice, porém, preferiu a neutralidade no segundo turno.

Terra Nova diz ter 30 mil pastores sob sua influência, os quais, por sua vez, teriam sob sua cobertura 325 mil líderes de células, abrangendo ao todo 6 milhões de fiéis. É um rebanho gigantesco - próximo da maior igreja protestante no Brasil, a Assembleia de Deus, que fez 19 deputados federais entre os 64 da bancada evangélica eleita no primeiro turno. Em Manaus, porém, Renê Terra Nova não elegeu os dois candidatos a deputado que apoiava, um estadual e outro federal.

Questionado sobre a confiabilidade da estimativa de 6 milhões de fiéis que estariam sob sua influência, ele é evasivo. "Nós também temos nossos institutos de pesquisa...", diz, sem esconder o sorriso de ironia.

Terra Nova é um nome de peso no competitivo mercado religioso. A Visão Celular lhe proporciou expandir seu projeto, ao amealhar fiéis que não precisam abandonar as igrejas as quais costumam frequentar. As reuniões dos grupos de 12 discípulos são realizadas em residências, duram no máximo uma hora e têm como apelo a proximidade entre seus integrantes. Numa igreja grande, com 3 ou 4 mil frequentadores, por exemplo, dificilmente um pastor tem condições de saber ou tempo para confortar alguém, individualmente, caso esteja passando por um grave problema, como a morte de um parente.

A Visão Celular de Renê Terra Nova tenta se aproveitar desse dilema entre quantidade e qualidade. E fornece a uma gama difusa de pastores independentes - que abriram suas próprias igrejas - um corpo de ideias coeso e uma metodologia para expansão. Tal qual uma franquia.

A comparação com empresas não é descabida. Para que a multiplicação das células se dê, os fiéis são incentivados a ser pró-ativos. Por nove meses, frequentam uma "escola de líderes". Em um ano e meio, estão autorizados a empreender e abrir seu próprio grupo. Por experiência, a melhor forma de a célula ir adiante é que seja formada metade por homens e metade por mulheres.

O modelo é uma radicalização da teologia da prosperidade, que move a maioria das denominações evangélicas neopentecostais. Incentiva que o fiel seja ele mesmo um empresário da fé e não só um beneficiário de práticas aprendidas na igreja e voltadas para sua ascensão social.

A ideia de prosperidade está tão entranhada que, em discurso que antecedeu ao de Renê Terra Nova, uma de suas discípulas, Nídia Sá, precisou ressaltar a importância da política não como meio para se ganhar dinheiro, mas por se tratar de uma questão ideológica, para preservar uma sociedade com princípios cristãos. Nídia, ao falar do púlpito, era o símbolo de como a política e religião se casaram nesta eleição. À frente dos mais de 100 pastores, seu notebook trazia um adesivo escrito "Serra 45".

O projeto de poder político é visto como uma consequência inevitável da autonomia econômica. "Queremos governar. Cansamos de ser cauda", diz Renê Terra Nova, ao afirmar que o resultado surpreendente de Marina Silva mostrou a força do segmento evangélico. A onda verde, para ele, foi, essencialmente, uma onda cristã, de apoio à candidata do PV, embora Marina não tenha enfatizado o fato de ser evangélica.

Terra Nova conta que, no início, era muito crítico do mundo da política, mas que chegou à conclusão de que não é possível ficar à margem. Tanto que criou o chamado Governo dos Justos, que admite ser o braço político de sua organização. A intensa participação na campanha de José Serra é um sinal dos novos tempos. Outro é a expansão midiática.

"Decidi agora ir para a TV. Vou dar as caras daqui para frente. Preciso aparecer mais", diz o pastor, em referência a negociações para ter um programa na televisão e à entrevista que concedia, que chamou de "milagre", pois recusara pedidos de vários jornais e revistas nacionais de grande circulação. O que não deixa de ser outra estratégia de marketing.

Por Cristian Klein

Fonte: Jornal Valor

Via: www.guiame.com.br

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Continua a indecisão

Em nosso meio como temos visto, alguns apoiam Dilma e são contra Serra e e outros ao contrário.

Por isso continuo na mesma indecisão, temos de continuar orando, cada dia mais orai sem cessar.

Bem sabemos que na internet se diz o que quer, e se aumenta mais do que deveria. Mais eu continuo com o mesmo pensamento: "Onde há fumaça, há fogo".

Por isso acho mais prudente buscar o maior numero de informações possíveis, e entregar nas mãos de Deus.

Gostaria de exercer o meu direito de cidadão ao voto, mas ainda não sei o que fazer.

Marco Feliciano declara apoio a Dilma

O pastor Marco Feliciano declarou em seu site oficial nesta quinta-feira, dia 21, apoio a candidata do PT, Dilma Rousseff. Leia a carta na integra:

Porque Dilma?

Amigos e irmãos deste abençoado Brasil nestes últimos dias muito tem se falado sobre minha manifestação de apoio a candidata a presidenta Dilma Rousseff, infelizmente a maldade e distorção de fatos produzem factóides distantes da verdade tentando alcançar com mentiras a consciência livre do povo de Deus, juízes sem toga que se apossam de uma prerrogativa que é só do Deus altíssimo.

É necessário a todos saber versar um dos mais importantes dons que orientam nossa vida cristã o “discernimento”. Sob esta orientação a luz de nossa constituição maior, este se torna o um dos maiores fundamentos para se tomar decisão sobre algo, pois o discernimento do Espírito Santo convence da justiça e do juízo diz a Bíblia.

Fui convidado para conhecer a Ministra Dilma e como pastor pude discernir suas intenções, e no tempo que passei com ela pude ouvir com clareza de sua boca seu compromisso com os cristãos do Brasil em defender a vida e continuar defendendo os avanços que trouxeram prosperidade ao País.

Agora como Deputado Federal eleito firmei com ela e seu partido, junto com outras dezenas de líderes evangélicos, religiosos e representantes de diversos segmentos da sociedade, o compromisso que os temas que tentam polemizar sua campanha neste momento, serão tratados com o devido respeito e clareza, não deixando brechas para que a igreja e a família sejam feridos.

Dilma nos disse que a liberdade religiosa continuará sendo respeitada. Assumiu publicamente ser a favor da vida, mencionando sua posição sobre o aborto. Infelizmente a internet, tem sido um campo aberto e perigoso para disseminação de orientações, equivocadas e distorcidas, em sua verdade, tentando confundir o eleitor cristão com emails e vídeos editados, que atribuem a Dilma situações que levam os Cristãos a terem medo de seu governo, situações que também levaram os Cristãos a terem medo de Lula, que disseram que quando assumisse o governo, fecharia as igrejas, e pelo contrario, o governo Lula não fechou igrejas e também não permitiu que as igrejas fossem consideradas associações, preservando a liberdade da sua homilia acerca das contribuições feitas livremente pela sua membresia, projeto esse que já tinha sido aprovado pelo PSDB, através da sua maioria na câmara e caminhava para ser colocado em vigor através do novo Código Civil, que acabou sendo alterado a pedido de Nosso Presidente, outra coisa que é preciso ser esclarecido é que, quem licenciou o aborto, foi o Ministro da Saúde no governo FHC, a saber o Sr. Serra, hoje candidato a Presidência da Republica e que nessa semana disse ser a favor do casamento homossexual, informação essa divulgada através da imprensa.

Gostaria de deixar aos meus irmãos e eleitores uma palavra: cuidado com informações caluniosas que se difundem através da internet, tentando fazer-nos acreditar em mentiras pinoquiais produzidos por quem tem compromisso de confundir, em detrimento a um fundamentalismo de interesse, que não cabe mais em nosso tempo, não vivemos mais na Era Medieval.
Posso dizer a você que como Deputado Federal eleito pelo Estado de São Paulo, com mais de 211 mil votos, fui procurado pela presidência do meu partido, o PSC para que eu pudesse estar com a Sra. Ministra Dilma Rousseff, e deixei claro a presidência do meu partido minha posição: SOU CONTRA O ABORTO, a favor da liberdade religiosa. E então fui ouvi-la, o que fiz de bom grado, e após ouvi-la fiz um acordo, gozando da posição de Deputado que me foi depositada, e dela tive o compromisso de manter a luta pela vida e a liberdade Cristã de nosso Pais.

Faço então um pedido, vamos dar continuidade ao governo que deu certo. Pois acima do governo dos homens, temos o governo soberano de Deus que é justo e verdadeiro. Outrossim, declaro publicamente que não houve em momento algum outras motivações, a não ser as que aqui esclareci, como a luta pela liberdade religiosa e pela vida, para que eu apoiasse a ministra.

Gostaria de lembrar ao querido povo de Deus, que, não estamos elegendo um SACERDOTE RELIGIOSO, e sim um líder político, que ao governar, não governará para um segmento religioso, e sim governará para UMA NAÇAO INTEIRA, sendo esta uma nação soberana onde seus filhos tem a liberdade de escolher seus caminhos. O próximo presidente governará evangélicos, católicos, espíritas, umbandistas, ateus, etc. Governara um País Laico.

Cabe a nós e não ao líder político, como igreja orar e trabalhar na propagação do evangelho para que haja salvação em nossa pátria.

Fica aqui meu protesto contra as mentiras, os sensacionalismos disseminados através da internet, os vídeos e cartas, principalmente quando sabemos que pessoas se aproveitam da democracia para escrachar , esculhambar e destruir a imagem de quem quer que seja em seu próprio beneficio e interesses usando para isso a simplicidade do nosso povo.
Eu já fui alvo de tudo isso e sei como é terrível lutar contra uma calunia. Protesto que se aproveitem da credulidade pura dos crentes, levando-os a odiar e difamar pessoas por simplesmente ouvirem, ou lerem, que alguém que trás na frente do seu nome um titulo de SACERDOTE, valendo-se do poder do microfone, da mídia seja ela de que vertente for manipule a seu próprio favor uma mentira que dita varias vezes, soe como se fosse verdade.

Defendo a democracia, onde o voto é livre, é pessoal, e não pode ser comprado nem manipulado, valendo o direito de escolha, comparando projetos de governo. Democracia que da o direito de escolher qualquer candidato.

Mostramos força, quando a imprensa divulga que o fator religião hoje tem que ser respeitado pois ele define a política nacional, todavia não devemos disseminar o ódio religioso, nem levar este país, que é livre, abençoado, aos ditames de uma guerra santa.

Que a verdade seja sempre o alicerce da igreja. E se pessoas mudam seu parecer PARA MELHOR, e penhoram sua palavra para isto, que não seja isto visto como sinal de fraqueza e sim de hombridade, pois nunca é tarde para se fazer o certo, digo isto pois alguns irão questionar palavras do passado ditas pela ministra, então que se guarde isso: No ultimo dia 13 de Outubro em uma reunião em Brasília, mais de 100 lideranças evangélicas de peso nacional, tivemos sua palavra dada, e posteriormente uma carta na qual ela assume publicamente que em seu governo lutará pela vida e que este país continuará sendo um país com cultura e costumes cristãos, e isto para mim já está de bom tamanho.

Nossa bancada evangélica que ainda esta sendo formada já conta com mais de 65 Deputados Federais eleitos, vários Senadores evangélicos eleitos também. Lutaremos juntos pelos interesses daqueles que nos elegeram, com a ajuda de Deus blindaremos a família que é o alicerce da igreja e não envergonharemos nossa fé, sempre em nome da verdade.

Pense com clareza, sem mentiras, no futuro desta nação. Avalie o Governo Lula no qual Dilma dará continuidade, não se esqueça que durante a grande crise mundial, o Brasil foi o ultimo país a ser atingido e o primeiro a sair dela, pois tem uma economia forte, lembre-se que durante o governo Lula o país teve 3 vezes mais empregos gerados do que no governo anterior, lembre-se que o Pré-sal só é uma realidade hoje porque foi no governo lula que houve investimentos em infra-estrutura permitindo assim a descoberta do Pré-Sal que há de financiar segurança publica, educação e saúde, entre tantas outros projetos. Para que esse estilo de governo continue, dia 31 de outubro vote 13, vote em Dilma Houssef para presidente da república.

Fonte: Marco Feliciano

Via: www.guiame.com.br

Edificando pequenos grupos em uma igreja com propósitos

A última década do século XX e esses primeiros anos do século XXI têm sido decisivos para as igrejas evangélicas brasileiras. Definitivamente os evangélicos conquistaram seu lugar ao sol em solo brasileiro (hoje são pelo menos 17 % da população), deixaram de ser "religião de pobre e ignorante" e entraram em todas as camadas sociais, centros universitários e altos escalões do governo.
Hoje vemos que algumas igrejas cresceram numa porcentagem muito alta nesses últimos anos, enquanto outras cresceram pouco. Cada uma justifica seu crescimento de acordo com sua própria óptica e aponta vários fatores para explicar por que isso aconteceu.

Algumas igrejas, em especial as pentecostais, por tradição já têm um ministério leigo bastante ativo há décadas. As igrejas neopentecostais trouxeram modelos importados e adaptados ao contexto nacional. As igrejas de linha histórico-doutrinária mais tradicional nunca tiveram um ministério leigo realmente ativo e importante no seu contexto interno, porém, algumas delas vendo a necessidade e a importância dele, e analisando os exemplos de igrejas que adotaram modelos importados e progrediram "com eles" e "através deles", optaram por adotar e adaptar os modelos criados por igrejas evangélicas e protestantes de crescimento vertiginoso e de grande força internacional. Entre esses modelos podemos destacar a igreja com propósitos da Igreja de Saddleback, a meta-igreja (rede ministerial) da Comunidade de Willow Creek dentre outros.
Em todos esses modelos uma coisa se destaca: é a existência de grupos de evangelismo, comunhão e discipulado, tais como as células, os grupos de comunhão, grupos de discipulado, grupos pastorais, capítulos etc., genericamente chamados de pequenos grupos.

Fonte: Mk Editora

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sábado, 16 de outubro de 2010

Dificil decisão.

Temos lido tantas coisas a respeito do Serra e da Dilma que sinceramente a coisa está dificil. Temos de orar muito e pedir a direção do Senhor pois só ele pode nos ajudar nesta hora.
Só sabemos da movimentação deles pela mídia e uma hora dizem uma coisa e na outra já não é mais aquilo que falou.
Até os nossos homens de Deus que estão na mídia e que tem poder de influenciar não entram num acordo, não acham um denominador comum.
Estou sendo bombardeado com emails ora favor de um, ora a favor de outro.
E agora o que fazer?
O que a palavra de Deus nos orienta.
1 Reis 3:9. "A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?"
E que o Senhor tome também esta peleja em suas mãos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Conheça a lista completa com nome, partido, estado e igreja de todos os novos integrantes eleitos da bancada evangélica

Após o final das apurações das urnas, diferentemente do que os primeiros dados apresentavam, houve, sim, um aumento da Bancada Evangélica em Brasília, que chegou a 71 membros, se acrescentarmos ao número os candidatos eleitos da Igreja Universal do Reino de Deus (com algumas posições diferentes das defendidas da Bancada Evangélica) e contarmos ainda como sendo certas as eleições de alguns candidatos com situação ainda indefinida perante a Justiça Eleitoral.

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Assim, o número ultrapassaria o recorde de 2003, quando a Frente Parlamentar Evangélica era composta por 68 membros. A lista oficial dos paralamentares evangélicos eleitos foi disponibilizada pela própria Frente Parlamentar Evangélica neste final de semana.

É vista como grande razão do crescimento da Bancada Evangélica para a legislatura 2011-2014 a preocupação dos evangélicos em relação às possíveis tentativas de aprovação das propostas radicais do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) do governo Lula durante a próxima legislatura.

Os senadores evangélicos eleitos, como já haviamos confirmado, foram os batistas Walter Pinheiro (BA) e Magno Malta (ES), e o bispo Marcelo Crivella (RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus. E todos os deputados federais evangélicos eleitos foram:

•PASTOR PAULO FREIRE (PR/SP) – Assembleia de Deus
•NEWTON LIMA (PT/SP) – Assembleia de Deus
•BRUNA FURLAN (PSDB/SP) – Igreja Cristã do Brasil
•ROBERTO DE LUCENA (PV/SP) – O Brasil para Cristo
•ANTONIO BULHÕES (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
•JEFFERSON CAMPOS (PSB/SP) – Evangelho Quadrangular
•JORGE TADEU (DEM/SP) – Igreja Internacional da Graça
•MARCELO AGUIAR (PSC/SP) – Renascer
•MARCO FELICIANO (PSC/SP) – Avivamento da Fé
•MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (PP/SP) – Igreja Mundial do Poder de Deus
•OTONIEL LIMA (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
•ANTONIA LUCIA (PSC/AC) – Assembleia de Deus
•HENRIQUE AFONSO (PV/AC) – Presbiteriana
•SABINO CASTELO BRANCO (PTB/AM) – Assembleia de Deus
•SILAS CÂMARA (PSC/AM) – Assembleia de Deus
•FATIMA PELAES (PMDB/AP) – Assembleia de Deus
•ERIVELTON SANTANA (PSC/BA) – Assembleia de Deus
•MÁRCIO MARINHO (PRB/BA) – Universal do Reino de Deus
•SERGIO BRITO (PDT/BA) – Batista
•RONALDO FONSECA (PR/DF) – Assembleia de Deus
•LAURIETE (PSC/ES) – Assembleia de Deus
•MANATO (PDT/ES) – Maranata
•SUELI VIDIGAL (PDT/ES) – Batista
•AUDIFAX BARCELOS (PSB/ES) – Batista
•DONA IRIS DE ARAÚJO (PMDB/GO)
•JOÃO CAMPOS (PSDB/GO) – Assembleia de Deus
•CLEBER VERDE (PRB/MA) – Assembleia de Deus
•ZÉ VIEIRA (PR/MA) – Assembleia de Deus
•EDVALDO HOLANDA JR (PTC/MA) – Batista
•LOURIVAL MENDES (PT do B/MA) – Batista
•PROFESSOR SETIMO (PMDB/MA)
•GEORGE HILTON (PRB/MG) – Universal do Reino de Deus
•GILMAR MACHADO (PT/MG) – Batista
•LEONARDO QUINTAO (PMDB/MG) – Presbiteriana
•LINCON PORTELA (PR/MG) – Batista renovada
•MARIO DE OLIVEIRA (PSC/MG) – Evangelho Quadrangular
•DR. GRILO (PSL/MG) – Igreja Internacional da Graça
•WALTER TOSTA (PMN/MG) – Igreja Batista Getsemani
•JOSUE BENGTSON (PTB/PA) – Evangelho Quadrangular
•ZEQUINHA MARINHO (PSC/PA) – Assembleia de Deus
•PASTOR FRANCISCO EURICO (PSB/PE) – Assembleia de Deus
•ANDERSON FERREIRA (PR/PE) – Assembleia de Deus
•AGUINALDO RIBEIRO (PP/PB)
•ANDRÉ ZACHAROW (PMDB/PR) – Batista
•DELEGADO FRANCISCHINI (PSDB/PR) – Assembleia de Deus
•EDMAR ARRUDA (PSC/PR) – Presbiteriana
•HIDEKAZU TAKAYAMA (PSC/PR) – Assembleia de Deus
•ANDREIA ZITO (PSDB/RJ) – Maranata
•AROLDE DE OLIVEIRA (DEM/RJ) – Batista
•BENEDITA DA SILVA (PT /RJ) – Presbiteriana
•Dr. ADILSON SOARES (PR/RJ) – Igreja Internacional da Graça
•EDUARDO CUNHA (PMDB/RJ) – Sara Nossa Terra
•FILIPE PEREIRA (PSC/RJ) – Assembleia de Deus
•ANTHONY GAROTINHO (PR/RJ) – Presbiteriano
•LILIAM SÁ (PR/RJ) – Assembleia de Deus
•NEILTON MULIM (PR/RJ) – Batista
•VITOR PAULO (PRB/RJ) – Universal do Reino de Deus
•WALNEY ROCHA (PTB/RJ) – Metodista
•AUREO (PRTB/RJ) – Metodista
•WASHINGTON REIS (PMDB/RJ) – Igreja Nova Vida
•LINDOMAR GARÇON (PV/RO) – Evangelho Quadrangular
•MARCOS ROGÉRIO (PDT/RO) – Assembleia de Deus
•NILTON CAPIXABA (PTB/RO ) – Assembleia de Deus
•JONATHAN DE JESUS (PRB/RR) – Universal do Reino de Deus
•RONALDO NOGUEIRA (PTB/RS) – Assembleia de Deus
•ONYX (DEM/RS) – Luterano
•HELENO (PRB/SE) – Universal do Reino de Deus
•LAERCIO OLIVEIRA (PR/SE) – Presbiteriano

Fonte: CPAD News / Gospel+
Via: Gospel Prime

domingo, 10 de outubro de 2010

O Que é Oração

O Poder e o Ministério da Oração

O relacionamento do cristão com Deus

Entre os anos de 2004 e 2005, durante as terças-feiras dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o pastor Pedro de Santana, líder da Assembleia de Deus em Goioerê, estado do Paraná, encarregou-me de ministrar os estudos bíblicos à igreja. A temática daquele período acabou servindo como sugestão do título da revista Lições Bíblicas desse último trimestre do ano, comentada pelo pastor Eliezer de Lira e Silva, da Assembleia de Deus em Curitiba.
Recordo-me que aqueles dias foram responsáveis pelo levantamento de muitas dúvidas que dezenas de membros da igreja — incluindo eu mesmo — tínhamos acerca do assunto. A despeito de ser uma prática milenar e de constituir-se como um dos grandes assuntos da espiritualidade, havendo, justamente por isso, centenas de livros sobre a oração, é natural que dúvidas inusitadas ou assuntos recorrentes surjam. Velhas questões, muitas delas nunca satisfatoriamente respondidas, certamente ainda ocuparão as páginas de obras, inspirarão temas de pregações e estudos e pode ser que elas nos acompanhem até atravessarmos os umbrais da eternidade. Isso obviamente não significa que devemos parar de refletir acerca do assunto, antes, é um convite a que nos debrucemos a respeito do tema, a fim de não reproduzirmos as histerias coletivas que ultimamente tem acontecido por aí.

Coincidência, ou não, há poucos minutos li uma reportagem do jornal carioca O Globo, dizendo que duas clínicas de recuperação para dependentes químicos foram fechadas no interior do estado de São Paulo. O motivo? A única “terapia” utilizada para a “cura” dos drogados era a oração. Não tenho como avaliar o caso, pois precisaria de mais elementos, entretanto, de início, entendo que seja qual for a orientação religiosa, nenhuma clínica pode sentir-se autossuficiente e dispensar os serviços de assistência social, psicológica e médica, com a desculpa que é possível recuperar as pessoas apenas com o “trabalho espiritual”. Tal fato aponta para os equívocos que existem a respeito da oração.

Perspectivas acerca da oração

Um dos nossos grandes erros é achar que conhecemos “muito” (alguns menos lúcidos acham até que sabem “tudo”!) de um assunto, simplesmente por ele ser algo que faz parte do nosso cotidiano. É preciso que quem leciona ou prega, tenha coragem de, tanto quanto possível, pensar coisas simples e comuns de formas, digamos, não muito convencionais e não óbvias. Essa atitude, inevitavelmente, obriga-nos a enxergar dimensões inexploradas acerca de um tema conhecido. Devo adiantar, por exemplo, que não serão consideradas, nesse texto, as chamadas orações multirreligiosas, inter-religiosas, extáticas, verbais, meditativas e contemplativas, mas apenas alguns aspectos de duas delas. Contudo, esse elenco oferece a oportunidade de se vislumbrar o quanto há ainda do tema a ser explorado.

Uma de minhas reflexões preferidas é imaginar quão distinta é a perspectiva divina da oração em relação ao que nós achamos dela. Para grande parte dos cristãos, influenciada pelo pragmatismo, a oração parece ser uma ferramenta ou uma técnica capaz de fazer com que Deus obedeça as nossas ordens ou desejos egoístas. Não acredito em nenhuma “teoria infalível” que pretenda ser uma “receita de bolo” para ensinar os cristãos a “saquearem o céu”. Esse tipo de incentivo ao que pretende ser “oração”, se parece mais com egoísmo, existencialismo ou qualquer outra postura filosófica desse ou de qualquer outro tempo, mas nada tem com o que as Escrituras apresentam (se não de maneira normativa, ao menos, descritiva), em termos de relacionamento com o Eterno — algo que, para mim, define a essência do ato de orar.

O entendimento corrente que reduz a oração ao mero ato de pedir, torna-se inviável diante da atitude de Jesus Cristo para com ela. Várias passagens dos Evangelhos informam que o Senhor retirava-se para orar (Mt 14.23; 26.36,39,44; Mc 6.46; Lc 6.12; 9.28). A despeito das discussões acerca da kenosis, o Senhor não deixou de ser Deus por encarnar-se, mas optou momentaneamente pelo estado de limitação humana, autoprivando-se da imunidade, e sendo vulnerável a todas as demais limitações comuns aos mortais. Ao refletir sobre a inegável verdade de que Jesus Cristo é Deus, nunca ouvi ou li, alguém pensando sobre a questão de o porquê de Ele orar! Se Cristo era e é Deus, existe necessidade de Deus orar? Rapidamente alguém responderá que na condição humana Ele precisava de Deus. Bem isso desconstruiria a verdade de que Ele apenas esvaziou-se, mas não deixou de ser Deus. A grande lição é que, como já disse, a perspectiva divina de oração é diametralmente oposta à nossa. Refletir acerca desse exemplo por parte do nosso Salvador destrói qualquer postura utilitarista a respeito da oração. Jesus Cristo não precisava orar, mas assim procedia pelo fato de que relacionar-se com o Pai é algo da própria natureza de sua divindade.

As motivações que nos levam a orar

Certa vez, um irmão contou-me que comprou um caderno e nele anotava cada minuto dedicado à oração. Em lágrimas ele revelou-me que um dia, ao terminar de orar, antes de fazer a sua anotação, o Senhor Deus disse-lhe, de forma audível, que não estava se agradando de sua postura, e que todas aquelas horas empregadas em “oração” não tinham valor algum, pois serviram apenas para o seu engrandecimento pessoal. Tal foi a surpresa daquele irmão que orgulhava-se das inúmeras horas que contabilizara! Conheço pessoas que sentem prazer em mostrar os seus joelhos “calejados de oração”. Tais demonstrações, na realidade, apontam para os graves e profundos erros que existem em torno de uma das práticas mais comuns do cristianismo. Acerca do assunto, escreve A. W. Tozer, que ao “orarmos, deveríamos avaliar quem está agindo: o desejo do nosso coração ou o Espírito Santo”. Sua conclusão caminha no sentido de que, se a “oração tem sua origem no Espírito, então a luta espiritual pode ser bela e maravilhosa; mas, se somos vítimas de desejos alimentados em nosso coração, a nossa oração pode tornar-se tão carnal quanto qualquer outro ato”.1

Isso significa que propósitos egoístas podem estar escondidos sob uma aparente piedade ritualística. Uma voz melancólica, chorosa e que parece mais teatral que espontânea, longe de evidenciar um perfil piedoso, revela a perspectiva enganosa de alguns em relação a Deus. Não são a mera aparência ou a posição física, a tonalidade ou o timbre da voz, as palavras ou as expressões faciais que levam a oração a ser aceitável diante do Senhor, mas a disposição do coração, as intenções e a motivação com que nos dirigimos a Ele.

Ainda no tocante às nossas motivações para orar, N. T. Wright afirma que quando “nos detemos diante de algumas impressionantes promessas do Novo Testamento (‘Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito’ [Jo 15.7]), descobrimos que elas estão equilibradas por um estranho fenômeno”. A surpresa vem com a revelação que o autor faz na sequência, dizendo que quando “reivindicamos ousadamente essas promessas, descobrimos que, se formos sinceros, nossos desejos e esperanças serão suavemente, porém firmemente remodelados, separados e colocados novamente em ordem”.2 Em outras palavras, nossas prioridades terão sido colocadas de cabeça para baixo e, como na Oração do Pai-Nosso (Mt 6.9-13), em vez de petições meramente temporais e transitórias, certamente, desejaremos o Reino de Deus, a santificação do Nome do Senhor, a vontade soberana e benfazeja dEle, e somente nos lembraremos de nós mesmos em último lugar.

Orações verbais e “silenciosas”

Se fôssemos falar sobre o conteúdo, orações “cristãs” que se parecem mais com o que é praticado no paganismo, “onde”, segundo N. T. Wright, “o ser humano tenta invocar, apaziguar, adular ou subornar o deus do mar, o deus da guerra, o deus do rio ou o deus do casamento para obter favores especiais ou evitar perigos específicos”3, talvez façam qualquer coisa, menos glorificar ao Senhor. Obviamente que isso não quer dizer que não se pode pedir algo que desejamos ou suplicar socorro em momentos de apreensão. Todavia, imaginar Deus como um ser alheio às nossas motivações (algo que, tudo indica, pesa mais que as palavras, os gestos e a posição física), diminui-lhe a divindade, pois faz com que um de seus principais atributos seja negado. “Dizemos”, como afirmou C. S. Lewis, “que Deus é onisciente; contudo, boa parte de nossas orações parece consistir em transmitir-lhe informação”.4

Ultimamente tenho aprendido que o nosso palavrório diante de Deus, “priva-o” de responder-nos e impede-nos de ouvi-lo. Como pentecostais, aprendemos que a “boa oração” é a mais barulhenta, altissonante e verborrágica, não obstante, após fazê-la, é possível que saiamos do ambiente ou que nos levantemos do lugar, muito mais orgulhosos que humildes, e mais cheios de si que do Espírito. Assim, reconsidero historicamente a importância do hesicasmo, não como movimento ou ordem monástica, mas como “prática do silêncio”. Alister McGrath afirma que o “tema do ‘silêncio’ pode estar relacionado ao tema apofático do mistério de Deus, isto é, ao reconhecimento de que a linguagem humana nunca será capaz de fazer jus a Deus”. Tal assunto aponta para a verdade, dita pelo mesmo autor, de que no lugar de “pronunciar clichês banais, a resposta certa ao confronto com toda a maravilha de Deus é o silêncio”. E isso por uma razão muito simples: “Estar em silêncio muitas vezes é condição prévia para a oração eficaz (que pode ser pensada como ‘ouvir Deus’)”. Esse “silêncio” não significa inércia ou frieza espiritual, pois antes de qualquer coisa, não se está discutindo o mero ato de quietude, de afastamento do convívio social, mas o distanciar-se de “todas as distrações para se concentrar em Deus”.5

A oração como dever e como relacionamento

À guisa de conclusão, eu diria que a “prática do silêncio” colocada por McGrath, leva-nos a pensar o quanto os afazeres e o corre-corre das obrigações diárias, quando não priva-nos de orar, conseguem tirar a nossa concentração no momento de falar com Deus. Para C. S. Lewis o grande problema não está especificamente na falta de atenção, mas no que ele chama de “oração como dever”: “Ora, o que incomoda não é o simples fato de cumprirmos o dever de orar às pressas e de qualquer jeito. O que incomoda de verdade é o fato puro e simples de a oração ser contada entre os deveres”. Essa percepção, segundo Lewis, não indica que estamos fazendo algo para o que não fomos criados, antes, demonstra que se “fôssemos perfeitos, a oração não seria um dever, mas deleite”. Assim, as dificuldades enfrentadas no período da oração ou nos momentos que o antecedem, demonstram apenas que “justo as atividades para as quais fomos criados são, enquanto vivemos na Terra, impedidas de várias maneiras: pelo mau em nós mesmos e nos outros. Não praticá-las é abandonar nossa humanidade. Praticá-las com naturalidade e prazer ainda não é possível. Essa situação cria a categoria do dever, todo o reino do especificamente moral”.6

Mas chegará o dia em que orar não mais será um dever, e tudo o que aqui vivemos em perspectiva, será efetivamente real (1Co 13.12), e a oração se transformará em relacionamento sólido e verdadeiro com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Até lá, porém, devemos praticar o dever de orar, buscando sempre o auxílio do Espírito Santo — nosso real e verdadeiro Intercessor (Rm 8.26) — fazendo com que o antegozo daqui, supra-nos momentaneamente a necessidade que somente se satisfará plenamente quando lá estivermos.

Fonte: CPAD

Parada gay termina com mais de cem feridos na Sérvia

Grupos contrários aos homossexuais entraram em confronto com a polícia

Uma parada pelo direito dos gays em Belgrado, capital da Sérvia, acabou em violência neste domingo (10) e mais de cem pessoas ficaram feridas. Milhares de policiais foram enviados para proteger os manifestantes, ameaçados por violentos protestos contra os homossexuais que provocaram tumultos e destruição em sedes de partidos políticos.

Segundo a agência de notícias Reuters, a pior onda de violência na capital da Sérvia em dois anos deixou mais de 110 policiais feridos em confrontos com gangues de skinheads (carecas), e um dos 1.500 participantes da parada foi brutalmente espancado ao chegar em casa, disseram autoridades.

Já a agência France Presse, citando dados do Ministério do Interior, afirma que 124 pessoas ficaram feridas, entre policiais e manifestantes. No total, 207 pessoas foram presas.

"A caça começou" e "morte aos veados" eram alguns dos slogans cantados pelos manifestantes contrários aos gays.
Retirados do local da parada por 5.000 policiais, os grupos homofóbicos se voltaram para outros alvos.

Eles invadiram a recepção da emissora de TV estatal, tentaram entrar no Parlamento, quebraram janelas da embaixada da Áustria e queimaram carros em frente à Embaixada da França.

Clima em Belgrado ficou tenso

O clima era de tensão no centro da capital sérvia devido à presença de jovens violentos, seis mil segundo a polícia, e que durante horas tentaram em vão se aproximar da parada, integrada por dezenas de milhares de homossexuais e partidários.

O corpo de bombeiros controlou o incêndio na sede do Partido Democrático, do presidente Boris Tadic, e nas instalações do aliado na coalizão, o Partido Socialista, as quais também foram atacadas antes de a situação ser controlada no início da noite no país.

O ministro da Defesa, Dragan Sutanovac, disse que foi "um dia muito ruim para Sérvia", enquanto o presidente Tadic garantiu que processará os idealizadores da onda de violência.

- A Sérvia vai garantir os direitos humanos para todos os cidadãos, independentemente de sua diversidade. Ninguém vai tolerar atentados que os ameacem.

O presidente não participou da parada, assim como outras importantes autoridades.

Episódio destaca a intolerância no país

Esse episódio destaca a intolerância que ainda existe na sociedade da Sérvia, uma década depois de o país ter deposto o ditador Slobodan Milosevic, acabando com o status de excluído que perseguiu o país durante a guerra dos Bálcãs em 1990.

A parada, a primeira desse tipo em Belgrado em aproximadamente uma década, foi considerada um teste da disposição da Sérvia em se tornar um país mais moderno, dando abertura à sociedade depois de anos de conflitos estimulados por aversões étnicas.

O surto de violência aconteceu apenas dois dias antes da visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, com o objetivo de reafirmar o apoio de Washington às aspirações da Belgrado na União Europeia (UE).

A primeira parada gay de Belgrado aconteceu em 2001 e também acabou em violência. A do ano passado foi cancelada na véspera devido às ameaças de grupos homofóbicos.
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fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/parada-gay-termina-com-mais-de-cem-feridos-na-servia-20101010.html

Religiões têm 'papel fundamental' para esclarecer sobre aborto, diz Dilma

Ela participou de encontro com aliados no Sindicato dos Metalúrgicos, em SP.
Candidata petista voltou a afirmar que é contrária à prática.

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff reafirmou nesta sexta-feira (8), em evento com aliados em São Paulo, que, se eleita, as mulheres que fazem aborto não serão tratadas como “questão de polícia”.

Segundo ela, as religiões “têm papel fundamental para esclarecer as mulheres” e não deixar que elas “incorram nesse tipo de atitude”. O encontro entre a petista e os aliados foi no Sindicato dos Metalúrgicos.

“Eles ficam falando que eu sou a favor do aborto. Eu quero dizer que eu, como pessoa, sou contra o aborto porque é uma violência contra a mulher. Agora eu, como presidente da República, não fecharei meus olhos para as milhares ou milhões de mulheres, adolescentes, mulheres pobres, que, em momento de desespero, sem proteção, porque não sabem se podem criar seus filhos ou não, cometem atos extremos e alguns deles que colocam a vida delas em risco. Eu não tratarei essas mulheres como questão de polícia. É uma questão de saúde”, disse.

“A gente terá de fazer uma campanha que una todas as igrejas, todas as comunidades, estado, município e governo federal e que assegure para todas as mulheres, em qualquer estágio de gravidez, que elas poderão criar seus filhos com dignidade”, afirmou a petista.

Boato sobre aborto é ‘terrorismo’, diz coordenador de campanha de Dilma.

Dilma voltou a citar sua vida pessoal como exemplo de que não é a favor do aborto.

“Vi minha filha única se aproximar da hora do parto, vi meu neto nascer e ser batizado. Quero dizer para vocês que uma pessoa que viu a manifestação da vida dentro da sua família não pode jamais ser contra a vida.”

A candidata argumentou que o governo Lula é "a favor da vida" porque elevou as condições econômicas da pessoas. Dilma ainda disse que sua candidatura representa “a corrente do bem”. “No dia 31 [de outubro], vamos olhar para a urna com aquela alegria porque vamos ser vitoriosos. Nós, de fato, representamos a corrente do bem, e não a corrente do mal que campeia por aí”, disse a candidata.

“Esse é o verdadeiro projeto a favor da vida. Esse projeto colocou na ordem do dia o resgate da família brasileira porque, quando elevaram a desigualdade no país a níveis absurdos, a consequência disso foi uma só, o esfacelamento da família”, disse a petista.

Participaram do evento o candidato a vice na chapa de Dilma, o deputado Michel Temer (PMDB-SP), o presidente do PT, José Eduardo Dutra, o ex-ministro e deputado federal Ciro Gomes (PSB), senador Aloizio Mercadante (PT-SP), o ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira (PDT-SP), entre outras lideranças dos partidos aliados.

'Liberdade de crença e religião'

No discurso, Dilma falou ainda em “liberdade de crença e religião”. “Aqui, as igrejas todas convivem, aqui nunca conhecemos guerra religiosa. Aqui tem um povo generoso e temente a Deus.”

Antes da petista, o senador Aloizio Mercadante (PT), que concorreu o governo de São Paulo, disse que o “terrorismo, o medo e a mentira” são usados como “arma política” atualmente.

Ela afirmou que o mesmo ocorreu em 1989, quando Luiz Inácio Lula da Silva disputou a presidência da República, e relembrou a militância política ao lado da senadora Marina Silva (PV), que deixou o PT em 2009.

“Eu me lembro, em 89, a Marina, que sempre foi uma mulher de fé, a indignação dela quando diziam que o Lula fecharia todos os templos evangélicos desse país. Está aí: oito anos de governo, liberdade religiosa, respeito mais absoluto ao culto, à fé de cada um”, afirmou.

Coração de Marina 'bate do lado esquerdo', diz senador

Mercadante, que foi líder do governo no Senado, também pediu o apoio de Marina no segundo turno, afirmando que o coração dela “bate do lado esquerdo”. A senadora do PV ficou em terceiro lugar na disputa pela Presidência da República, com quase 20 milhões de votos. O apoio dela no segundo turno é disputado pelo PT e pelo PSDB.

“Não teve uma votação que eu não estivesse com Marina no plenário durante esses sete anos enquanto ela era ministra e quando ela voltou a ser senadora. E sempre contra quem? Contra os mesmos que hoje dizem que querem o apoio dela. Minha querida Marina, seu coração bate do lado esquerdo. Você pode mudar de posição, e eu respeito a Marina porque acho que é sincera a luta que ela desenvolve. Mas você Marina, pela sua história e pela nossa história, você não pode mudar de lado, seu lado é aqui, é junto com Dilma, é junto com Lula”, disse.

'Contradições'

O ex-ministro e deputado federal Ciro Gomes (PSB), que passou a fazer parte da coordenação de campanha de Dilma no segundo turno, discursou antes da candidata. Ele disse que foi questionado por estudantes sobre as alianças na coligação.

“Quando eu cheguei, duas estudantes, Dilma, me perguntaram como a gente explica as contradições de certos apoios que estão na nossa coligação ou se juntando a nós. É preciso ter humildade, nós reconhecemos, pelo menos eu, que há uma contradição. Mas eu explico com muita humildade. Essa contradição é uma imposição da vida brasileira. Ninguém governa esse país sozinho. O Brasil é de muitos brasileiros, tem muita diversidade de opinião”, afirmou.

fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/religoes-tem-papel-fundamental-para-esclarecer-sobre-aborto-diz-dilma.html

Convenção poderá ter duas posições sobre segundo turno, diz Marina

Ex-candidata do PV reconheceu ‘expectativa’ sobre sua opção pessoal.
Em convenção no dia 17, partido decidirá entre Dilma, Serra e neutralidade.

A senadora Marina Silva (AC), que concorreu à Presidência da República pelo PV e teve quase 20% dos votos, afirmou neste sábado (9) que a convenção do partido marcada para o dia 17 deste mês poderá ter duas posições distintas sobre o apoio à candidata Dilma Rousseff (PT) ou ao candidato José Serra (PSDB) no segundo turno.

“Dia 17 nós teremos a nossa convenção e na convenção eu estarei manifestando a minha posição e obviamente que o partido também estará fazendo o mesmo”, disse Marina.

O PV apresentou às candidaturas de Serra e Dilma um documento com dez propostas prioritárias, que devem ser incluídas nos programas de governo dos candidatos. Marina, no entanto, evitou falar se a quantidade de propostas incorporadas será um fator determinante na hora de definir o apoio do PV.

Questionada se a posição do partido poderia ser divergente da dela, Marina evitou responder e disse apenas que o resultado só seria conhecido no dia da convenção do PV. Apesar disso, Marina lembrou o estatuto do partido que prevê a livre manifestação da parcela que discordar da decisão da convenção.

Posição pessoal
A candidata do PV, que obteve quase 20% dos votos na disputa pelo Palácio do Planalto, disse ainda que irá apresentar sua posição pessoal em relação ao segundo turno da eleição.

“Há uma expectativa quanto a minha opinião também. Poderia ser só a do partido, mas eu não posso nesse momento ter uma atitude de falsa modéstia dizendo que não há uma expectativa em relação a minha opinião também. Então, estamos vivendo um processo que caminha em duas pernas. A perna da sociedade e a partidária”, afirmou Marina.

Marina esteve na capital federal para se reunir com militantes do PV e agradecer a votação que conferiu a ela a vitória no Distrito Federal. Perguntada se o apoio do partido no DF para o candidato do PT, Agnelo Queiroz, seria uma tendência para a disputa à Presidência, Marina afirmou que as discussões locais não balizam o debate que está sendo feito a nível federal pelo partido.

Recado das urnas
Marina falou que a eleição no primeiro turno deu um recado do eleitor aos políticos. “Elas querem manter as conquistas, mas não querem ser complacentes com os erros. Elas querem atitude de correção dos erros e não querem negar o reconhecimento das conquistas”, disse Marina.

A integrante do PV afirmou ainda que Lula recebeu um recado das urnas ao não eleger Dilma no primeiro turno e a oposição também teve um sinal ao ver derrotados quadros importantes como Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Arthur Virgílio (PSDB-AM).

“E esse recado foi dado da seguinte forma: o presidente que tem mais de 80% de aceitação não conseguiu fazer a sua candidata no primeiro turno. E a oposição, que na eleição de dois quadros importantes que eu tenho respeito, mas que não se reelegeram, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio, também receberam o recado de que quer a crítica aos problemas, mas não quer que a crítica seja feita pela oposição pela oposição”, argumentou Marina.

fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/convencao-podera-te-duas-posicoes-sobre-segundo-turno-diz-marina.html

Na TV, Dilma fala em inovação e Serra, em mobilização pela educação

Candidata do PT repetiu comparações entre Lula e FHC.
Campanha de tucano reprisou ataques a adversária.

No horário eleitoral gratuito exibido na televisão na noite deste domingo (10), a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, destacou que seu eventual governo vai conciliar continuidade e inovação. O programa também repetiu comparações entre os governos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

O tucano José Serra, por sua vez, dedicou boa parte do seu tempo para a educação. O candidato defendeu uma mobilização nacional para melhorar a qualidade do ensino no país. O programa repetiu ainda a estratégia de usar uma atriz para fazer ataques a Dilma.

“Dilma é continuidade, Dilma é inovação”

O programa de Dilma foi o primeiro a ser exibido nesta noite e foi o mesmo que já tinha ido ao ar pela tarde. Ele começou com uma apresentadora destacando ações do governo Lula, como o Bolsa Família, o programa de habitação Minha Casa, Minha Vida, o programa Luz Para Todos, entre outros. Segundo a propaganda, essas ações não teriam acontecidos no governo de “Serra e FHC”.

Na sequência, a propaganda traz uma biografia da petista em que o narrador destacou que ela foi a primeira mulher a ocupar a Secretaria da Fazenda da prefeitura de Porto Alegre, a Secretaria de Energia do governo do Rio Grande do Sul e o ministério de Minas e Energia.

“Muitas vezes, as mulheres foram, pelo menos, secretárias de Educação. Agora, tinha certas áreas que era como se estivesse escrito na porta: ‘vetada a entrada de mulheres’. Porque também tem o estereótipo: frágil e meiga. A gente é frágil e meiga, mas não é só frágil e meiga. Somos capazes de decidir, temos posição, somos assertivas”, diz a candidata do PT.

Dilma destacou programas do governo federal como o Luz para Todos e criticou a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Você não faz um programa desse sem ser gratuito. Sabe por que nunca fizeram? Porque queriam cobrar. Cobrar de quem é mais pobre. Como você pode cobrar de quem não tem nada, nem luz? Era assim que era na época do FHC, queriam cobrar”, afirmou.

O programa afirma que a candidata não dará simplesmente continuidade ao governo Lula. “Dilma é continuidade, Dilma é inovação”, diz uma das vinhetas. Na sequência aparecem ações do governo Lula e medidas que Dilma pretende tomar. Entre os temas citados está educação, saúde, infraestrutura e meio ambiente.

Serra pede mobilização pela educação

O programa de Serra começou da mesma forma que o exibido na parte da tarde, com uma atriz fazendo ataques a Dilma. A atriz afirmou que a candidata petista fez um “papelão” no primeiro turno.

“Qualquer coisinha você corria pra chamar o Lula. Dilma, faz tanto tempo que nós, mulheres, já somos independentes, temos nossa própria opinião, andamos com as nossas próprias pernas. Mas estou vendo que você chamou o Lula de novo, e pra quê? Pra olhar 16 anos pra trás e por defeito no governo Fernando Henrique? Cá entre nós Dilma, se o seu governo arrumou alguma coisa, não fez mais que a obrigação, certo? E se em oito anos não arrumou, pega muito mal você vir por defeito agora, concorda? Dilma, pense nisso, e fica com Deus, tá?”, disse.

Na sequência, aparecem imagens de partos e a narração fala em um “novo Brasil que está nascendo”. O candidato aproveita o tema para falar sobre a desilusão dos jovens com a política.

“A maioria dos jovens está desiludida com a política, com os escândalos, com o mensalão, problemas nos Correios, desvios de dinheiro público, mas eu sinto que há uma esperança, de que nós podemos sim enfrentar nossos problemas, como na saúde, na educação, na segurança, enfim, os grandes desafios, sem briga, na paz”, afirma o candidato.

O programa fala que este novo Brasil é o “Brasil da educação”. Serra afirma que é preciso fazer um planejamento de longo prazo para a área e cita o plano Real. “O Brasil precisa fazer um planejamento consistente, que não possa ser deixado de lado por nenhum governo. Há 15 anos atrás parecia ser impossível vencer a superinflação, aquela de 15% ao mês, mas nós fizemos plano real e nós vencemos. Governo e povo unido, é assim que nós vamos fazer pela educação, uma mobilização nacional pela melhoria do ensino público”

A propaganda do tucano fala ainda de temas ambientais e defende uma “economia verde”. Serra cita Chico Mendes como defensor do meio ambiente e destaca o Partido Verde e Marina Silva. O programa traz ainda imagens do candidato em campanha na Bahia e depoimentos de aliados em evento político realizado na semana passada em Brasília.

fonte:http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/na-tv-dilma-fala-em-inovacao-e-serra-em-mobilizacao-pela-educacao.html

Dilma e Serra trocam acusações sobre aborto em debate na TV

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, atacou o adversário José Serra (PSDB) no debate entre os dois realizados na Band. Ela acusou a campanha de procurar atingi-la com "calúnias, mentiras e difamações".

"Essas calúnias têm sido muito claras em alguns momentos. Seu vice, Indio da Costa [DEM] a única coisa que faz sistematicamente é criar e organizar grupos, aproveitando da boa fé das pessoas, pra me atingir até com questões religiosas. Queria saber se o senhor considera essa forma de fazer campanha que usa o submundo é correta", questionou.

Na resposta, Serra afirmou se solidarizar com "quem é vitima de ataques pessoais" e se disse ele próprio vítima de ataques. O presidenciável tucano contra-atacou a petista e insinuou que ela tem a ver com esses ataques.

"Blogs com seu nome. Se não fosse [algo feito por sua campanha] poderia tirar na Justiça. Fazem ataque a família, amigos. Uma campanha orquestrada a respeito de ideais que não tenho. Nós somos responsáveis por aquilo que pensamos e aquilo que falamos. A população cobra programa de governo, mas cobra conhecimento. [...] Vocês confundem matéria de jornal com coisas orquestradas."

Serra foi o primeiro a mencionar a palavra aborto.

"Aborto você disse com clareza com debate na Folha, e isso esta filmado, que era a favor da liberação do aborto. Isso não é estratégia de adversário. São coisas que vão acontecendo. Se trata de ser coerente, não ter duas caras".

Na réplica, Dilma voltou a atacar e disse que Serra deveria "ter cuidado pra não ter mil caras" e disse que Serra regulamentou o aborto quando foi ministro da Saúde.

"Acho estranho você dizer certas coisas. Você regulamentou o acesso ao aborto no SUS".

Serra alegou que a legislação sobre o aborto foi criada em 1940 e disse que não regulamentou o procedimento, e sim criou uma norma técnica a respeito.

"A lei existente no Brasil é de 1940. Eu nasci em 1942. Nem espiritualmente poderia ter sido o autor da lei. A lei permite o aborto em dois casos: risco de vida pra mãe e estupro. Essa lei vinha sendo praticada no Brasil. [...] O que eu fiz como ministro [...] foi que isso precisava ter uma norma técnica que balizasse os abortos, para que fosse feito sem risco para a mãe. Nunca defendi a liberação do aborto. Você defendeu. Não estou fazendo juízo de valor a seu respeito. Passa a dizer o contrário, a se vitimizar."

Dilma se defendeu.

"Sou contra tratar como questão de polícia a questão das das mulheres que morrem dia sim, dia não pelo aborto".

CRENÇA

Ainda no plano religioso que tem pautado o segundo turno, Serra colocou em dúvida a crença de Dilma em Deus.

"Com relação a Deus a mesma coisa. Tem entrevistas em que você diz que não sabe se acredita, se não acredita".

MONICA SERRA

Adotando um tom mais agressivo do que em debates anteoriores, Dilma acusou a mulher do oponente, Monica Serra, de usar o tema do aborto para caluniá-la.

"Sua esposa, Monica Serra, eu vou dizer o que ela falou: a Dilma é a favor da morte de criancinhas. Isso é um absurdo", disse ela no segundo bloco.

Antes, no primeiro bloco, já havia tocado no assunto. "Acho gravíssimo a fala da sua senhora."

Serra não respondeu à acusação sobre sua mulher.

FICHA LIMPA

Dilma, que durante várias vezes acusou Serra de "tergiversar" sobre os assuntos que estavam sendo debatidos, disse que Serra virou réu em uma deúncia em que é acusado de crime de calúnia e difamação e recomendou ao tucano que tomasse cuidado.

"Você se cuida. Você tá dando os primeiros passos pra entrar na Ficha Limpa".

CASA CIVIL

Serra trouxe à baila o tema dos escândalos envolvendo a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.

"Seu braço direito durante sete anos e três meses organizou um grande esquema de corrupção. Você [diz que] não tem nada a ver."

Dilma, por sua vez, acusou Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa (empresa de transportes do Estado de São Paulo), nomeado por tucanos, de roubar R$ 4 milhões da campanha de Serra.

"Você deveria responder sobre seu assessor [sic], que fugiu com 4 milhões de reais da sua campanha."

PRIVATIZAÇÕES

Durante o segundo bloco, a candidata petista afirmou que Serra quer privatizar o pré-sal.

"Não dá pra fugir pela historia do trolóló. Isso foi uma afirmação feita. E isso é grave. Porque o pré-sal é e uma das riquezas mais importantes do pais. Não é pro final da década não. Defender a privatização significa tirar dinheiro do país pra investir em educação de qualidade, meio ambiente, cultura, ciência e tecnologia.
É grave".

Serra rebateu: "Vou reestatizar os Correios. Fortalecer Banco do brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES". Ele afirmou eu falava em reestatização porque essas instituições federais "passaram a servir aos amigos e aos companheiros".

fonte: http://www1.folha.uol.com.br
/poder/812820-dilma-e-serra-trocam-acusacoes-sobre-aborto-em-debate-na-tv.shtml

* Ahmadinejad agradece ao papa pela defesa do Alcorão e apela por colaboração.

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, agradeceu ao papa Bento 16 pela “defesa do Alcorão” durante a polêmica gerada por um reverendo dos Estados Unidos que queria queimar exemplares do livro sagrado dos muçulmanos, em meados de setembro.
Em carta divulgada pelo seu site, o ultraconservador líder iraniano fez um apelo pela cooperação entre religiões para combater a degradação da sociedade, o laicismo e movimentos como a “islamofobia”.
“Quero agradecer à sua excelência por condenar a estúpida decisão de uma igreja da Flórida de injuriar o sagrado Corão, o que causou desgosto a milhões de muçulmanos por todo o mundo”, diz a carta.
Segundo a TVo estatal, o documento foi entregue ao pontífice em Roma pelo vice-presidente do Irã e encarregado de Assuntos Parlamentares, Mohamad Reza Mirtajodini.
Nele, Ahmadinejad aponta para “a necessidade de uma colaboração próxima entre as religiões para enfrentar aos movimentos destrutivos como o ateísmo e a influência dos materialistas, que estão corroendo a sociedade, especialmente a família e a juventude”.
A carta foi divulgada na mesma semana na qual os filhos de Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43, acusada de assassinato e adultério e que poderia ser apedrejada no Irã, solicitaram a intervenção do Vaticano para salvar sua mãe.
A iraniana de 43 anos, acusada também de ter participado da morte do marido, foi condenada na Justiça ao apedrejamento pelo primeiro crime, mas teve a pena suspensa.
Depois, autoridades anunciaram o castigo de enforcamento pelo segundo delito, o que foi retificado pela Chancelaria do Irã, que afirmou que os procedimentos legais ainda não estavam concluídos.
Um dia depois do apelo, o papa recebeu ontem o vice-presidente do Irã para Assuntos Parlamentares, Seyed Mohammad-Reza Mir-Tajeddini.
“Foi um encontro muito breve que teve por objetivo a entrega de uma mensagem”, afirmou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. Embora não se saiba o conteúdo da correspondência, em ocasiões anteriores o religioso evitou excluir a possibilidade de que a diplomacia do Vaticano interfira no caso.
Sobre a mensagem entregue ao papa, Lombardi apontou que a atitude não é incomum da parte de expoentes do governo ou embaixadores iranianos, mas que na maioria das vezes os textos se referem a “questões concernentes ao diálogo interreligioso ou princípios gerais, e não necessariamente a fatos da atualidade”.
De acordo com o jornal vaticano “L’Osservatore Romano”, o colóquio ocorreu logo após a tradicional audiência geral das quartas-feiras. Mir-Tajeddini estava acompanhado de uma comitiva.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/811287-ahmadinejad-agradece-ao-papa-pela-defesa-do-alcorao-e-apela-por-colaboracao.shtml

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Convite













Grupo Carruagem de ouro no congresso de varôes dia 13 de novembro.


Você não pode perder.

Terraço dos milagres e Grupo Carruagem de Ouro

Hoje estive no terraço dos milagres lá em Caxias. Há muito tempo não vejo o fogo descer desse jeito, é tanta unção que não dá nem pra falar, só você indo lá pra ver.


Pastor Adilson homem de Deus, é o Espirito Santo falando purinho.


Jeová bradou na terra, grupo Carruagem de Ouro se você convidar você vai ver o fogo descer.


Leve eles na sua igreja.