Palavra do Senhor

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8 : 32)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O direito de existência do Estado de Israel

(Por Roberto Lisboa Waichenberg) – A partir de 1948, a palavra “judeu” deixou de ser um “adjetivo qualificativo” e passou a designar uma raça, um povo, aquele que viveu de perseguições em perseguições até que, no final da Segunda Guerra Mundial, e que por uma decisão de diversos países membros do que viria a se tornar futuramente a ONU, votaram a favor e assim nascia, na Palestina, numa terra que já havia pertencido aos antepassados deste povo, uma nova Nação soberana, o Estado de Israel.

Nem assim pararam as perseguições e a vontade de eliminar os judeus da face da Terra. Desde a instalação deste novo Estado, guerras se sucederam para terminarem de vez com os judeus, não bastasse o que sofreram com o episódio do Holocausto.

Se fossem dados por direito a Israel os limites da “mais antiga das escrituras de que se tem notícia”, e que se encontra na Bíblia advinda do Antigo Testamento, os limites do Estado Judeu seriam bem diferentes e maiores que as fronteiras atuais. Mas, mesmo assim, a intenção de aniquilação de Israel é uma constante, uma ideia fixa contra este povo.

A Faixa de Gaza, que sempre pertenceu ao Egito, e que foi ocupada e devolvida por Israel, não teve esta devolução aceita pelo Egito, preferindo entregar este pequeno corredor um pouco maior que Copacabana aos palestinos, que por imposição de uma das organizações terroristas passaram a usar este enclave para fustigar Israel, dia e noite, com foguetes, causando pânico e morte à população israelita.

Sistematicamente em Israel ouve-se o “alerta vermelho” indicando que Israel está sobre ataque palestino com foguetes, principalmente nas cidades fronteiriças e nas autoestradas da região, escolas e hospitais.

Autoridades de Israel e até mesmo da Palestina por inúmeras vezes acordaram para que houvesse uma paz duradoura na região. Porém, alimentado por países do mundo árabe, um exército terrorista, o Hamas, nunca concordou com um cessar fogo, pois jamais baixaram a guarda para o governo palestino, mas sim, com a manutenção dos ataques pelo fato do não reconhecimento da existência do Estado de Israel, e a obstinação pela sua liquidação total.

De foguetes de pequeno alcance o Hamas passou a atuar com outros tipos de armamentos mais pesados, como os foguetes iranianos de maior potencia de destruição. É mais do que sabido que o mundo assistia impávido a tudo isso, com raríssimas manifestações em favor de Israel, cujo único apoio concreto, somente foi manifestado pelos Estados Unidos.

Diante disso, e para não ter que ver o Estado de Israel, conforme parece ser a intenção do mundo árabe, vir assim então a desaparecer sistematicamente, debaixo destas chuvas de foguetes diários, o que não é nenhum segredo, ou fato desconhecido, pois todos os países do mundo sabem do que por lá acontece, Israel teve que tomar a sua decisão, e sozinho partir para terminar de uma vez por todas com esta agressão programada do terrorismo do Hamas.

Através da fronteira de Gaza, Israel tem mandado aos palestinos víveres (comida), combustível e remédios, e outros produtos de necessidade, o que comprova que a mão que os ajudava na realidade estava era contribuindo para que os ataques ao território judeu ganhassem mais ódio e mais violência, pois isto nunca foi negado pelo Hamas.

Israel não está fazendo guerra contra os árabes, como muitos querem fazer crer, mas garantindo o seu direito à sobrevivência de sua população, e retirando deste enclave que é a Faixa de Gaza o poder de fogo desta organização terrorista do Hamas. Não é uma guerra de conquista, não é uma invasão torpe ou sem motivo justo, mas uma questão vital para a sobrevivência, e isto será conseguido, pois nenhum povo no mundo consegue viver normalmente debaixo do ataque diário de foguetes e, com a sua população à mercê de um extermínio programado, de um inimigo irracional e com propósito definido de varrer o Estado de Israel do mapa.

Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.

Fonte: overbo.com

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